domingo, 2 de novembro de 2014

Bunnies

Banana was her business, e encarar os outros sua brincadeira preferida.

Comecei a encarar um homem de meia idade no café perto de casa, e ele periodicamente retribuía o olhar. As pessoas as vezes não sabiam ou não tentavam acertar, mas a umidade em meus olhos não era por causa do vapor do café, mas do tempo seco que fazia dentro de mim.

Acidentalmente, meu peito começou a queimar, meu corpo a tremer, meu rosto a se enrugar e se banhar. Achei que fosse morrer de dor, raiva e tristeza, mas só esperei passar, e como sempre, passou. Passou mas ficou como parte de mim, essa melancolia infinita.

Falar de sentimentos sempre me foi uma tarefa impossível de se realizar, mas explicar a luz e seus reflexos na terra é muito fácil. Fácil até chegar o céu e acabar com tudo, e me puxar com suas nuvens e me derrubar bruscamente no chão... Como se eu fosse uma pedra de cimento, um pedaço de parede arrancado para amenizar a enchente do mundo.

Era muita paz pendente, muito desespero e euforia guardados, se manifestando em mim. E quando eu olhei para os lados, as nandinas e as glicínias me deram uma vontade imensa de ir correndo para o Japão.

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