quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Tão simples

Acordou, lavou o rosto, e foi ler alguma coisa. Cansou-se, foi preparar uma xícara de chá e uma garrafa de café.

Era seu dia de folga, só queria descansar, e curtir seus fantasmas do dia-a-dia.

A campainha tocou, mas não saiu para ver quem era, como eu disse, era o dia de folga dela...

Tomou o chá, e continuou lendo o livro. De tão entediada, permitiu-se ligar a televisão, ver o que de mais escroto passava por ali. Achou tão feio o que via... Foi tomar banho. Saindo, postou-se a frente do computador, sentia o corpo fraco, talvez estivesse pegando um resfriado.

"Almoçou", "jantou", qualquer coisinha que nossa mãe nunca consideraria uma refeição. E entregou-se por completo, finalmente, aos devaneios de sempre.

Foi dormir, sem proferir nenhuma palavra desde que saíra da cama. Tanto era o barulho dentro de sua cabeça, que nem percebeu.

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